Na última noite de quinta-feira (19), o presidente dos EUA Joe Biden fez um pronunciamento à nação equiparando o Hamas ao governo russo. Na ocasião, Biden pediu para que os americanos apoiem seu financiamento às guerras na Ucrânia e na Palestina.
O pronunciamento faz um apelo ao público americano - já estafado da Ucrânia e dos gastos militares provenientes do conflito - para que Biden faça mais investimentos militares em conflitos que não envolvem diretamente o país.
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O democrata chamou o investimento em Israel e na Ucrânia de "investimento inteligente", que "renderia dividendos por décadas" à segurança americana.
As empresas de defesa dos EUA também devem receber dividendos por décadas, afinal, fornecem armas, munições e inteligência para os pacotes militares com direção a Ucrânia e Israel.
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Empresas como Raytheon e Lockheed Martin, duas das principais do complexo industrial de armas dos EUA, quase dobraram de valor desde o início da guerra da Ucrânia e vem recebendo recursos vultuosos de diversos governos com a crescente insegurança ao redor do mundo.
O que diz a Rússia
O Kremlin não ficou calado. A porta-voz do governo russo para assuntos exteriores, Maria Zakharova, fez um pronunciamento na manhã dessa sexta-feira (20), e aproveitou para relembrar o mais famoso filme de máfia de todos os tempos, Poderoso Chefão.
A porta-voz do ministério-russo disse: "Eles costumavam chamar isso de 'luta pela liberdade e pela democracia'. Agora acontece que não passavam de cálculos frios. E sempre foi assim. Eles enganaram o mundo, escondendo-se atrás de valores abstratos que nunca existiram realmente para Washington", afirmou Zakharova no seu canal do Telegram.
Citando o famoso filme de Francis Ford Copolla, ela ainda adicionou: “Como eles dizem: nada pessoal, apenas negócios”, disse Zakharova.