ECONOMIA

O mercado errou feio em 2023 e governo Lula entrega resultados muito melhores; veja comparação

Queda no desemprego, recorde na Bolsa e outros indicadores positivos desafiam previsões conservadoras

O presidente Lula e o ministro Haddad.Créditos: Ricardo Stuckert
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No ano de 2023, a economia brasileira protagonizou uma reviravolta surpreendente, desafiando as projeções iniciais do mercado financeiro e revelando o sucesso das políticas implementadas pelo governo Lula (PT). Uma análise detalhada das expectativas registradas no Relatório Focus do Banco Central (BC) contrasta fortemente com os resultados finais, evidenciando a falha dos analistas em antever o cenário econômico real.

As projeções pessimistas do mercado, presentes no último relatório de 2022, indicavam um crescimento modesto de 0,80% no Produto Interno Bruto (PIB) para 2023. No entanto, o país encerrou o ano com um notável avanço em torno de 3,0%, demonstrando uma resiliência econômica que escapou às previsões conservadoras.

As estimativas de inflação, inicialmente fixadas em 5,31%, também surpreenderam ao apresentar uma queda de quase um ponto percentual, alcançando números mais baixos do que o previsto. A desconexão entre as expectativas do mercado, que projetava uma taxa básica de juros (Selic) de 12,25%, e a decisão do Copom, que a fixou em 11,75%, ressalta a complexidade de prever o comportamento dos indicadores econômicos.

A balança comercial e os Investimentos Diretos no País (IDP) também desafiaram as expectativas, com um superávit previsto de US$ 58 bilhões e investimentos estrangeiros estimados em US$ 80 bilhões. Os resultados finais, entretanto, indicam um superávit em torno de US$ 97 bilhões e investimentos abaixo dos R$ 60 bilhões.

A cotação do dólar, inicialmente estimada em R$ 5,27, surpreendentemente encerrou o ano em torno de R$ 4,90, desafiando as projeções.

A incapacidade do mercado de antecipar o salto na produção agropecuária, o expressivo avanço das exportações de petróleo e derivados, a valorização de 20% na Bolsa e a significativa queda no desemprego, que deve fechar o ano em torno de 7,5%, evidenciam as surpresas positivas que marcaram o ano.

O cenário econômico de 2023, sob o governo Lula, apresentou resultados positivos que superaram as expectativas iniciais, mesmo diante dos desafios enfrentados no início do mandato.

País comemora conquistas significativas:

Taxa de desemprego em queda: A taxa de desemprego, registrando 7,5% em novembro, atingiu seu melhor resultado desde maio de 2015. Essa redução no desemprego reflete medidas eficazes adotadas pelo governo para estimular a criação de postos de trabalho e impulsionar a atividade econômica.

Desenvolvimento do mercado financeiro: A Bolsa atingiu recordes ao longo do ano, refletindo a confiança dos investidores nas políticas econômicas implementadas pelo governo. Além disso, a cotaç??o do dólar abaixo de R$ 5, em torno de R$ 4,90, indica estabilidade e valorização da moeda nacional.

Crescimento do PIB: O Produto Interno Bruto (PIB) alcançou expansão na casa dos 3%, surpreendendo positivamente as projeções iniciais. Esse crescimento expressivo evidencia a força da economia brasileira sob a liderança do governo Lula.

Inflação controlada: Pela primeira vez em três anos, a inflação ficou abaixo do teto da meta, estabelecido em 4,75%. Esse controle inflacionário é crucial para manter a estabilidade econômica e proporcionar confiança aos agentes do mercado.

A equipe de governo avalia o encerramento de 2023 como um "grande presente de Natal" para o presidente Lula. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, destaca os feitos do governo, que, segundo ele, incluem a superação dos desafios da tentativa de golpe, a reformulação na área social, a pacificação das relações com o Congresso Nacional e o impulso dado à economia, comandada pelo ministro Fernando Haddad, com a redução do desemprego e dos juros.