JUSTIÇA

Flávio Dino libera emendas parlamentares a quatro entidades com recursos suspensos

Sete das 13 entidades suspensas em janeiro por descumprirem regras de transparência já tiveram os repasses retomados

Flávio Dino havia determinado a suspensão do repasse de recursos de emendas a 13 entidades em janeiroCréditos: Antonio Augusto/STF
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O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou os repasses de emendas parlamentares a quatro organizações que tinham sido impedidas de receber estes recursos.

A suspensão havia ocorrido por conta do não atendimento às regras de transparência. O governo federal terá cinco dias de prazo para retirar as instituições do cadastro de entidades inidôneas e impedidas de celebrar convênios ou receber repasses da administração pública. 

Após o CGU enviar notas técnicas ao Supremo informando que essas entidades passaram a contar com páginas de transparência de fácil acesso contendo informações sobre emendas parlamentares destinadas, Dino optou por acabar com a suspensão.

As organizações liberadas para receber os recursos das emendas parlamentares são a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica da Universidade Federal Rural do Rio Janeiro (Fapur), a Fundação Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos (Coppetec), a Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape) e o Instituto Brasileiro de Cidadania e Ação Social (Ibras).

CGU vai fazer auditoria

Mesmo com o fim da suspensão, a Controladoria-Geral da União (CGU) deve fazer uma auditoria sobre a aplicação dos recursos oriundos de emendas parlamentares a essas instituições.

Segundo a CGU, duas entidades haviam cumprido parcialmente as regras de transparência, a Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec) e a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep). Para Dino, as novas informações comprovam o atendimento dos requisitos e não será preciso suspender os seus repasses.

No total, das 13 organizações que tiveram repasses de emendas suspensas pelo ministro em 3 de janeiro por falhas na transparência, sete já tiveram o recebimento liberado.

Com informações do STF

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