O cantor espanhol Julio Iglesias, de 80 anos, eterno galã da música romântica latina, foi detido pela Alfândega do aeroporto de Punta Cana, na República Dominicana, na última semana, por estar levando em sua bagagem itens considerados “suspeitos”. Não, não se trata de drogas, armas ou quaisquer outros produtos e artefatos proibidos em voo por todo o mundo. No entanto, suas malas com 42 quilos, de fato, tinham conteúdo bastante “incomum”.
Iglesias é uma figura também conhecida por levar muita comida em sua bagagem quando viaja de avião, só que desta vez o veterano artista deu uma exagerada. Parecendo que ia abrir uma barraca numa feira livre, o pai do também cantor-galã Enrique Iglesias transportava framboesas, mirtilo, couve, acelga, cogumelos, quilos e quilos de feijão e até alface.
De acordo com a imprensa espanhola e caribenha, Julio Iglesias voltava das Bahamas para Punta Cana, um dos locais onde vive oficialmente há alguns anos [ele também tem uma residência oficial numa luxuosa ilha nas cercanias de Miami, na Flórida, nos EUA], quando agentes notaram que suas malas tinham um conteúdo “suspeito”, ou seja, fora do que normal em relação ao que os passageiros carregam em viagens aéreas.
Quando os policiais e autoridades alfandegárias abriram os compartimentos, encontraram a verdadeira quitanda transportada pelo espanhol. Foi necessário averiguar item por item da bagagem, mas Iglesias não foi preso, embora naquele país do Caribe a entrada com determinados tipos de plantas e alimentos seja proibida.
Figura notória a residir no país, a detenção do cantor gerou uma saia-justa entre as autoridades nacionais, que, constrangidas, precisaram vir a público para se desculpar com o artista. O presidente da República Dominicana, Luis Abinader, disse que sentia muito pelo ocorrido e classificou tudo como um mal-entendido, assim como a ministra da Cultura, Milagros Germán, que também se desculpou pelo fato embaraçoso.