POLÊMICA

Revolta nas redes: mulher de 33 anos expõe ter se relacionado com garoto de 15: "já era um homão"

A host de um podcast disse que "viu o menino nascer", já que ele é filho de sua amiga de infância

Francis Simas é uma subcelebridade da internet e viralizou após se tornar meme nas redes sociais.Créditos: /Reprodução
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Um vídeo em que uma mulher adulta assume ter se relacionado romanticamente com um adolescente de 15 anos viralizou nesta semana nas redes sociais. Francis Simas, host de um podcast, não teve vergonha de admitir o ato.

O vídeo do depoimento de Francis Simas viralizou a partir de uma internauta, que realizou um corte de um dos episódios do podcast e publicou sua indignação frente a normalização de um relacionamento entre um menor de idade e uma mulher adulta.

"Eu sou contra a violência, mas se uma cavala ridícula dessa chegasse pra pedir meu consentimento pra namorar meu filho de 15 anos, ela ia levar um murro na cara [...]", comenta a mulher na publicação.

A história fica cada vez mais complicada, após Francis, de 33 anos, revelar que o garoto em questão é filho de uma amiga dela de infância e que ela o teria "visto nascer". Outra afirmação problemática dada por Francis é de que o menino, apesar de ter apenas 15 anos, já era um "homão". 

A situação gerou debate nas redes sociais sobre pedofilia e o quanto as pessoas se sentem confortáveis em reproduzir comportamentos que podem ser considerados crimes. Além disso, os internautas ainda mencionaram sobre a maior sutileza do reconhecimento da pedofilia, quando praticada por mulheres.

Internauta sobre a fala de Francis no podcast, via Twitter

Os usuários do antigo Twitter, questionaram a legislação e a moralidade acerca do assunto.

Discussão sobre a repercussão moral da afirmação de Francis, via Twitter

O que configura crime de pedofilia?

É importante ressaltar que adolescentes abaixo de 14 anos não possuem capacidade de estabelecer consentimento sobre seus relacionamentos com adultos. Caso essa norma não seja obedecida, quaisquer relações íntimas, inclusive sem atos sexuais, configuram como estupro de vulnerável.

A partir dos 14 anos, os pais do adolescente precisam estar em comum acordo com o relacionamento dele e da pessoa adulta. No entanto, expor o jovem a pornografia, fotografias, vídeos, dentre outras mídias e comportamentos os quais este não esteja preparado para lidar e cause constrangimento, também pode configurar como pedofilia.

Para denunciar o abuso infantil, é possível acionar o canal de denúncia disque 100, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. O Conselho Tutelar da região, bem como a delegacia, o Ministério Público e o Poder Judiciário também podem receber a denúncia de violação.