Dois a zero

Eliminatórias: Rodada boa para Donald Trump

Palestina e Cuba estão fora, o que significa menor possibilidade de protestos na Copa do Mundo

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Meu nome é Luís Augusto Símon, mas pode chamar de Menon. Sou jornalista há 38 anos e antes eu sonhava em ser jornalista.
Eliminatórias: Rodada boa para Donald Trump
Donald Trump, presidente dia EUA. Reprodução Twitter

A Copa de 2026 terá sede tripla: EUA, Canadá e México. E não há uma relação amistosa entre eles. Donald Trump, presidente dia EUA, sugeriu anexar o Canadá e afirmou que Cláudia Sheinbaum , presidente do México, está por trás das manifestações em Los Angeles contra a caça aos imigrantes ordenada por Trump.

É fácil imaginar que teremos uma Copa conturbada, com manifestações nas arquibancadas e hinos vaiados. E repressão policial.

Se Donald Trump se incomoda com isso, tem razão para sorrir. Duas razões. A rodada das Eliminatórias da Ásia e Concacaf trouxe  boas notícias para ele: Palestina e Cuba foram eliminadas. Não teremos estádios gritando Palestina Livre e nem briga de cubanos pró e contra a Revolução.

A eliminação mais doída foi a da Palestina. Vencia Omã 1 x 0 até os 50 minutos do segundo tempo, quando o árbitro apitou um pênalti que merece todas as contestações. Com o empate, Palestina ficou com dez pontos e foi eliminada. Omã passou para a quarta fase, que reúne seis clubes e classificará os dois últimos representantes do continente para a Copa, além de definir um participante da repescagem mundial.

Cuba precisava de um empate em casa contra Bermudas para chegar à segunda fase, com mais onze países. Eles lutam pelas três vagas da Concacaf e por mais duas para a repescagem mundial. Cuba perdeu por 2 x 1 e está eliminada.

A seleção cubana não pôde contar com Raiko Arozarena, seu goleiro. Ele mora nos EUA, onde defende o Las Vegas Light, da USL, a segunda Liga profissional do país. Ele argumentou que se sentia inseguro em jogar por causa das restrições impostas a Trump a cidadãos cubanos que desejam entrar nos EUA. Teve medo de ser vetado..

Não é a primeira vez que a política migratória dia EUA prejudica o esporte cubano. Recentemente, vários jogadores de basquete não conseguiram visto para enfrentar Porto Rico, estado associado aos EUA. 

Trump deve estar de olho na América do Sul, onde Bolívia e Venezuela decidirão quem vai para a repescagem mundial.

 

 

 

 

 

 

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