O Dr Ulysses Guimarães, político - um dos - que comandou a resistência brasileira contra a Ditadura, dizia que em política não há espaço vago. Se alguém não ocupa o Poder, outro o fará. Vale para a vida, futebol incluso.
O assunto é diferente, mas há outra verdade, esta sobre futebol: nenhum jogador é maior que o clube. Nenhum ídolo de sobrepõe ao clube.
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As duas verdades valem para Gabigol. Ele ficou de fora do jogo contra o Cruzeiro e ficará contra o Galo também. É um reserva caro, que pouco joga e que quando joga, joga pouco. O Flamengo, verdade seja dita, está louco pra se livrar dele. Quem pagar uma boa quantia, leva.
Os 156 gols marcados estão na história e lá ficarão. E logo serão superados: Pedro já fez 129 e está on fire: em 2024, foram 24 gols em 32 jogos. A cada três jogos, ele faz dois gols.
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Gabigol, embalado com a conquista da Libertadores -19 pensou que seria inigualável, inesquecível e imortal. E tome foto com a camisa do Corinthians, e tome suspensão por dificultar coleta de urina e tone Pedro fazendo gols sem parar.
Dorival conseguiu fazer os dois jogarem juntos, o que é impossível para Tite. Se dissessem a Tite que ele teria de arrumar lugar para Jairzinho, Gerson, Tostão, Pelé e Rivellino no mesmo time, sua cabeça explodiria.
Não há esta possibilidade para Gabigol. O Rei é Pedro. Ele, um súdito, que vai cantar em outra freguesia.