Tenebrosas transações são a tônica no atual momento do Corinthians e levam o clube a uma crise que parece não ter fim. Pior, aponta para um fim já conhecido em 2007: o rebaixamento é uma possibilidade que precisa ser levada em conta e enfrentada pelos corintianos mais sérios.
Os casos de malservação do dinheiro do clube misturam incompetência comprovada com suspeitas concretas. São casos diários ou praticamente diários.
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O de ontem tratava de Carlos Miguel. O goleiro tinha, segundo o atual presidente, multa de 50 milhões de dólares até dezembro. Em janeiro caiu para 4 milhões de dólares, do jeito de pinga para clubes europeus. E o Corinthians, que perdeu Cássio porque tinha Carlos Miguel, vai ficar cm Matheus Donelli. Ou então, vai gastar parte dos 4 milhões para buscar um novo goleiro. Durante o campeonato em que habita provisoriamente (será?) a zona de rebaixamento.
Hoje, estourou o caso da patrocinadora. A VaideBet anunciou, de forma unilateral, a rescisão de contrato de patrocínio com o clube. Alegou suspeitas de corrupcão no contrato. O Corinthians pagou uma porcentagem de 7% para um apoiador de Augusto Melo. E parte do dinheiro saiu de sua conta para uma outra. "Laranja" nada mecânica.
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O contrato de patrocínio era exaltado por Augusto Melo. De forma ridícula, ele usava, em entrevistas, camiseta e boné com o nome da VaideBet. Parecia um outdoor. Parecia que ele, e não o clube, era patrocinado pela casa de apostas.
O caso levou à demissão ou saída voluntária de dirigentes. Antes, havia saído Rubão, diretor de futebol. Cássio e Paulinho deixaram o clube. Pedro Raul, péssima contratação, pode sair.
O Corinthians vai precisar de toda sua grandeza para superar o buraco para onde foi levado por pequenez de seus dirigentes.