ESPERANÇAS PERDIDAS

Bahia, de City e Ceni, perdeu um título obrigatório e um provável. Sobraram os "impossíveis"

Mesmo com muito dinheiro do Grupo City, o Bahia perdeu dois títulos no primeiro semestre

CRB venceu o poderoso Bahia e está na final.
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O Grupo City comprou 90% das ações do Bahia em 2023. Investiu R$ 100 milhões em contratações e só escapou do rebaixamento na última rodada. Prometeu investir R$ 320 milhões em 2024 e até agora, sob o comando de Rogério Ceni e com Everton Ribeiro como destaque, colheu duas decepções em 2024.

A primeira, mais doida e mais doída, foi perder o Baiano para o Vitória, grande rival. O BahiaCity, que prometia se igualar aos gigantes recebeu o aviso de que ainda era um time regional.

Pior: o título obrigatório foi perdido com uma virada espetacular. O Bahia fez 2 x 0 no primeiro jogo e levou 3 x 2 no Barradão. Um empate na Fonte Nova garantiu o título só Vitória.

Título provável seria o da Copa do Nordeste. O Bahia foi o mais bem colocado entre os 16 clubes. Nas quartas, eliminou o Náutico. As semis eram Fortaleza x Sport e Bahia x CRB. O Bahia na final era uma certeza que terminou em disputa por pênaltis. E o título ficará para CRB ou Fortaleza.

Restam os títulos "impossíveis" como aspas, porque o futebol comporta surpresas. Mesmo sendo líder do Brasileirão, é muito difícil o Bahia ser campeão como em 1988. Ou ganhar a Copa do Brasil, mesmo tendo conseguido algo similar em 1959 com a Taça Brasil, que o revisionismo histórico transformou em Brasileiro.