Chora, Gustavo Costas. Corre, pula e chora. O Racing, seu Racing, acabou de marcar o terceiro gol e conquistou seu oitavo título internacional. O último, em 1988, foi com ele como zagueiro. Contra o Cruzeiro, que não era de Fernando Diniz.
O Racing não foi melhor o tempo todo. Mas foi melhor quase o tempo todo. Mas o mérito maior foi jogar o tempo todo, desculpem a redundâncias.
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Com mentalidade forte e totalmente ligado na partida, fez o primeiro gol a cinco minutos, uma escalada pela esquerda. Anulado por impedimento "centrimétrico". Aos 15, Martirena, pela direita, fez o primeiro válido. Só ele pode dizer se foi cruzar ou chutar. Não interessa
Cinco minutos depois, Roger Martinez fez o segundo, em jogada idêntica ao do gol anulado. Por la punta, como dizem os argentinos.
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A superioridade era grande e Diniz trocou Walace por Lucas Silva. Equilibrou o jogo.
No segundo tempo, logo aos sete minutos, Kaio Jorge cabeceou e marcou no rebote. Havia muito tempo para o empate, mas o Racing soube se portar muito bem defensivamente. Pelo alto, por baixo, travando, picando o jogo.
E com o contra-ataque armado. Aos 49, Salas perdeu de forma inexplicável. E aos 50. Adrian Martinez não errou. Fez o terceiro e correu para o abraço. Racing campeão. Aula da Academia.