Cruzeiro e Santos duelam por Gabigol. Gastança sem sentido

Não há clube no Brasil que possa gastar R$ 3 milhões por mês com um jogador. Ainda mais por quatro anos de contrato

Abraço em Filipe Luis e despedida do Flamengo.Créditos: Reprodução Twitter Gabigol
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Terminado o segundo jogo da decisão da Copa do Brasil, Gabigol revelou mágoas com Tite, ex-treinador, e anunciou sua saída do Flamengo só final do ano. O clube reagiu e disse que ele não será relacionado para partidas restantes. E Gabigol respondeu que vai pra galera, ver os jogos na arquibancada. 

Mal foi anunciada a saída, já havia um porto seguro definido. Ele iria para o Cruzeiro, revigorado financeiramente, agora que pertence a um supermercado. Coisa de 3 milhões por mês.

O Santos, clube que o revelou, entrou na parada. Ofereceu salários parecidos e o bônus mítico da camisa 10. E como o Santos tenta repatriar Neymar, estaria formada uma dupla espetacular.

Gabigol tem 28 anos e 250 gols marcados. Impressionante! São números que justificam a luta por ele. Justificam mesmo? Será?

O Cruzeiro não estaria se comportando como um alcoólatra, que resolve tomar um golezinho de nada e sucumbe novamente ao vício? Todos sabem que a gastança irresponsável, aliada a um trabalho incessante de rapinagem, levou o clube à Série B e à falência. Contratar um jogador de 3 milhões por mês por quatro anos de contrato parece muito arriscado. 

E o Santos, que está de  volta à Série A,precisa de um jogador de 3 milhões ou de cinco jogadores de 600 mil, formando um grupo coeso e brigador? Com a estrela Neymar brilhando?

Mas, se Gabigol não cabe no Santos e no Cruzeiro, para onde deveria ir? Sinceramente, nenhum jogador vale 3 milhões por mês, 100 mil reais por dia. É loucura. É cilada.

 

 

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