ELOGIO

Rogério Ceni: mesmo com derrotas seguidas é comparado a Pep Guardiola

Ferran Soriano, do Grupo City, não se impressiona com derrotas seguidas e garante treinador à frente do Bahia até o final de 2025

Rogério Ceni comanda o Bahia, que vive mau momento.Créditos: Reprodução E.C. Bahia
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O atual momento do Bahia é péssimo no Brasileirão. Conseguiu apenas um ponto nas seis últimas partidas. A última vitória foi dia 25 de setembro, 1 x 0 contra o Criciúma. Nos últimos 12 jogos, foram sete derrotas, apenas três vitórias e dois empates.

A decepção se espraia por outros campeonatos. Mesmo com grande orçamento, que permitiu, por exemplo, a contratação de Everton Ribeiro, o Bahia foi eliminado pelo CRB, da Série B, na semi da Copa do Nordeste. E perdeu o título baiano para o Vitória. Normal foi a eliminação para o Flamengo nas quartas da Copa do Brasil.

Rogério Ceni dirige o Bahia desde o ano passado, quando - ainda sem grandes contratações - escapou do rebaixamento na última rodada.

Não está conseguindo replicar o grande trabalho que fez no Fortaleza, ganhando a Série B e mudando o time de patamar.

Os números de Rogério Ceni em 2024 são para demissão em qualquer outro clube do Brasil. Não para o Bahia, pertencente ao Grupo City. "Ele fica até o final do ano e fica a próxima temporada também", afirmou Ferran Soriano, CEO do Grupo City, após a derrota por 3 x 0 para o São Paulo, dia 5 de novembro em Salvador.

Depois, o Bahia perdeu ainda para Juventude e Palmeiras. Nada que deva mudar a ideia de Soriano, que fez um grande elogio a Ceni. "O trabalho dele tem o nível de sofisticação de Pep Guardiola".

Após a derrota para o Palmeiras, Ceni voltou a colocar em cena o seu velho estilo. Disse que o Bahia jogou melhor que o Palmeiras, mas que faltou malícia aos jogadores que permitiram que Raphael Veiga mudasse a colocação da bola na cobrança de falta que resultou em gol.  E apontou o dedo para um de seus comandados.

"O jogador deles teve malícia, a falta foi na meia lua, o cara bateu um metro e meio atrás. Eu já fiz muito isso, tem que ter malícia de puxar, mas na barreira o Gabriel Xavier não pode estar do lado de fora, tem que estar onde passa a bola. São detalhes que fazem você vencer ou perder uma partida".

Pep Guardiola criticaria o seu "Gabriel Xavier" em uma coletiva? Acho que não. Seria mais sofisticado.