Dorival Jr tem o grande mérito de haver lançado Endrick, 18, e Estevão, 17, na seleção brasileira. Lança, mas não escala. Falo de Endrick, que está há mais tempo e não de Estevão, fora por contusão.
Agora, contra o Chile, em Santiago, o treinador optou por Igor Jesus, do Botafogo, convocado pela primeira vez. Endrick, chamado desde a primeira vez e que já marcou contra Espanha e Inglaterra, ocupa a posição que lhe é constante: o banco.
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Há um clichê no futebol que diz o seguinte: seleção é momento. Cabe ao treinador escalar quem está melhor e não se manter fiel aos seus princípios. João Saldanha, por exemplo, convocava Joel Camargo, que era reserva no Santos.
Dorival, pressionado para ter resultados, afinal o Brasil é apenas o quinto nas Eliminatórias, mostra-se adepto ao clichê. Quem está bem no clube, vira titular. Foi assim com Pedro, Arana, e agora Igor Jesus e Abner.
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O talento do momento resolve. Um time bem montado, com conceitos bem definidos, fica para depois. Quando a vaga estiver garantida.