Uma postagem o Instagram de Walewska, que, muito provavelmente cometeu suicídio na quinta-feira, 21 de setembro,é um indicativo de como ela estava se sentindo emocionalmente.
"Vivemos em uma sociedade que nos pressiona a estar felizes o tempo todo. Essa pressão pode ser extremamente assustadora. e nos gerar a culpa caso a gente se sinta em desacordo com o resto da sociedade. A eudamonia nos inspira a crer que é perfeitamente possível nos sentirmos realizados ainda que estejamos sob pressão, com dores, sobrecarregados ou de mau humor.
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Ela nos incentiva a valorizar a boa sensação de fazer a diferença no nosso dia a dia e das pessoas, sem a cruel necessidade de sorrir o tempo todo para demonstrar felicidade. Pensem nisso!"
Ninguém está imune à depressão, seja uma pessoa comum ou um esportista famoso e reconhecido. É uma doença grave e que é levada a sério há pouco tempo. Ainda há quem fale em frescura. No caso de Walewska, os identificadores estavam ali, na postagem.
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Ela sofria com a possibilidade concreta do divórcio, que havia sido pedido pelo marido. É difícil culpar, sem conhecer detalhes, o culpado pelo desgaste de um relacionamento. O que se tem certeza é que o comportamento dele, após a morte, é coisa desprezível. Expor a mulher recém morta, falando que era viciada em consumo e que havia dilapidado parte do patrimônio construído, é realmente canalhice. Não ajuda ninguém, talvez apenas a ele.
Foram muitos e muitos saltos de Walewska trazendo alegria aos brasileiros. No bloqueio, devolvendo a bola para a quadra adversária. Ou, após um passe de Fofão ou Fernanda Venturini, medalhando uma rival. O último salto, o da Morte, foi precedido de uma taça de vinho, um bilhete em folha de sulfite e uma mensagem para o zap do marido.