EM SP

Haddad prega justiça social com responsabilidade fiscal em evento do Prerrogativas

Marco Aurélio Carvalho, que organizou o encontro, destacou que o ministro da Fazenda mostrou "disposição em construir pontes num momento tão decisivo para o país"

Fernando Haddad e o advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do Grupo Prerrogativas.Créditos: Lela Beltrão
Escrito en ECONOMIA el

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou nesta sexta-feira (13), em São Paulo, de um encontro promovido pelo Grupo Prerrogativas com empresários, advogados, representantes do mercado e da sociedade civil. No evento, o ministro defendeu a importância de uma política fiscal responsável aliada ao compromisso com a justiça social.

“Foi uma conversa franca sobre os desafios econômicos do país, a responsabilidade fiscal com justiça social e a importância de fortalecer o diálogo entre governo e sociedade, fundamentos essenciais para o fortalecimento da democracia”, afirmou o advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do Prerrogativas e organizador do encontro.

Carvalho destacou o papel do ministro na construção de consensos em meio ao atual cenário político e econômico.

“Agradeço ao ministro Haddad pela generosidade no diálogo, pela clareza nas convicções e pela disposição em construir pontes num momento tão decisivo para o país”, disse. Segundo ele, o grupo continuará atuando com “compromisso público e visão coletiva”.

Haddad se reúne com empresários, advogados, representantes do mercado e da sociedade civil em encontro organizado pelo Prerrogativas (Foto: Lela Beltrão)

Durante sua fala, Haddad abordou a situação fiscal do país e defendeu o novo arcabouço fiscal como ferramenta legítima do governo para alcançar equilíbrio nas contas sem abandonar compromissos sociais.

“Não acho que será o tamanho do déficit que vai determinar a eleição. Se a economia estiver bem, a chance de êxito na eleição será maior”, afirmou, ao comentar a relação entre desempenho econômico e o cenário eleitoral de 2026.

O ministro também lembrou que enfrentou resistência dentro do próprio partido ao assumir a Fazenda e iniciar um processo de ajuste fiscal. “Dentro do PT tinha gente contrária a ajuste de contas públicas, quem conhece o PT sabe disso. Eles olham para o fiscal de Japão e Estados Unidos e acham que as situações são similares, e não são”, declarou.

O encontro reforçou o compromisso do governo com o diálogo e com uma agenda econômica que concilie responsabilidade fiscal e justiça social – pilares que, segundo Haddad, são essenciais para a estabilidade e o crescimento do país.

 

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