Há quatro anos, Lula deixou a cadeia. Fez um discurso forte, falando da necessidade de vacina e, é claro, mostrou ali que seria ele o adversário de Bolsonaro. Ciro Gomes não acreditou e hoje perde eleição até para o diretório do PDT de Sobral. Quem também não acreditou foi Vera Magalhães. Ela disse que Lula não iria ao Roda Viva porque não seria mais um "player" na política brasileira.
Bem, o primeiro parágrafo é para saudar quatro anos de liberdade de Lula e onze meses de liberdade do Brasil.
Voltando ao futebol, nem Vera Magalhães e nem Ciro Gomes devem duvidar que, a partir da vitória por 3 x 0 sobre o Palmeiras, o Flamengo de Tite se transformou em um "player" a ser levado em conta na luta pelo titulo brasileiro. Chegou a 56 pontos. O Botafogo, ainda líder apesar de tantas escorregadas, perdeu para o Grêmio por 4 x 3, continua com 59 pontos. O Grêmio, com três gols de Luiz Suarez contra o Botafogo, também está na briga, com 59 pontos e um jogo a mais que o Flamengo. A mesa se fecha com o Palmeiras, 59 pontos e 33 jogos e o Bragantino, 58 pontos e 32 jogos. Embaralhado.
O Flamengo tem uma vantagem sobre os demais. Vejamos os seus próximos jogos:
11/11 - Fluminense, no Maracanã
23/11 - Bragantino, no Maracanã
26/11 - América, em Uberlândia
29/11 - Galo, no Maracanã
3/12 - Cuiabá, no Maracanã
6/12 - São Paulo, no Morumbi.
Perceberam?
Contando o jogo contra o Palmeiras, serão três seguidos no Maracanã, um campo neutro contra o rebaixado América, mais dos no Maracanã e, enfim, um jogo difícil fora de casa.
Se ganhar os cinco jogos anteriores, terá 71 pontos ganhos. Exatamente a mesma quantidade de 2020, quando chegou á última rodada. Contra o São Paulo, no Morumbi. Perdeu por 2 x 1, mas um empate entre Inter e Corinthians no Beira-Rio deixou os gaúchos com 70 pontos e o título ficou na Gávea.