Cássia Kis, ainda na Rede Globo, foi lembrada durante a festa de lançamento do novo folhetim das 19 horas da emissora “Vai na Fé”. A atriz Renata Sorrah, uma das protagonistas, foi questionada sobre como era seu relacionamento com Cássia e foi direta ao ponto: “Sem condições. Um horror. Tudo ali é um horror”.
A Globo decidiu não romper contrato com a bolsonarista, apesar da pressão de boa parte do público e de artistas, por suas frequentes participações em manifestações antidemocráticas, além de protagonizar momentos bizarros, como rezar para o comunismo não dominar o mundo.
O ambiente nos bastidores da emissora estava péssimo, depois do comportamento da atriz. Além disso, seus colegas manifestaram, em inúmeras oportunidades, críticas públicas contra ela.
Miguel Falabella sobre Cássia Kis: “Ela já era”
Em entrevista recente à emissora de rádio RFM, de Portugal, o ator e diretor da Globo, Miguel Falabella, também fez duras críticas a Cássia Kis. Ao lado de Danielle Winits, que protagoniza com ela a peça “A Mentira”, em cartaz até 19 de fevereiro em Lisboa, Falabella foi indagado se teria recusado algum papel ou parceria ao longo da sua carreira.
“Hoje em dia, se eu olhasse para trás, eu teria recusado alguns trabalhos. Com Cássia Kis, por exemplo, com quem trabalhei, fiz até teatro. Porque, na verdade, o que nós vimos hoje em dia, a pessoa que ela se transformou, ela já era, mas nós éramos mais jovens e preferíamos não ver aquele lado monstruoso, desumano”, afirmou.
Falabella ainda lembrou de "coisas desagradáveis" feita pela atriz bolsonarista.
“Eu me lembro que ela fez coisas muito desagradáveis em uma peça que fizemos juntos, e eu até, na época, falei: ‘Não é assim que se trata as pessoas, ficou louca?’. Mas a gente não tinha muito tempo para isso, era um elenco muito grande. E finalmente, hoje em dia, ela se mostrou exatamente como é”, afirmou Falabella, que esteve ao lado da atriz na peça de teatro “Mephisto”, em 1993.