O acidente com um balão de ar quente em Praia Grande, no Sul de Santa Catarina, matou oito pessoas na manhã de sábado (21). O piloto, que sobreviveu, contou à Polícia Civil que tentou apagar o fogo com um extintor, mas o equipamento não funcionou. Ele ainda tentou pousar para que todos saíssem, mas só 13 conseguiram pular. Os outros oito morreram — quatro por causa da queda e quatro carbonizados. Três dessas vítimas foram encontradas abraçadas.
Todos os passageiros eram de cidades catarinenses. O voo começou por volta das 7h e a tragédia aconteceu poucos minutos depois. Segundo o delegado-geral Ulisses Gabriel, o incêndio começou na base do cesto, onde um dos maçaricos acendeu de forma acidental. Com as chamas se espalhando, o piloto tentou descer e pediu para os passageiros pularem. Quando parte do grupo saltou, o balão ficou mais leve e voltou a subir, ainda em chamas, com os demais a bordo.
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A Polícia Civil já ouviu cinco sobreviventes e segue coletando imagens e documentos. A empresa responsável tinha autorização para operar, mas a investigação quer saber se o balão estava em boas condições e se o clima era adequado para o voo.
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Dependendo do que for apurado, o piloto e o dono da empresa podem ser indiciados por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) ou até doloso (quando se assume o risco do resultado). O caso chocou moradores da região e levantou dúvidas sobre a segurança desse tipo de passeio turístico.