Trabalhando nos bastidores para ser o candidato da terceira via, ocupando o espaço do ex-chefe na direita política, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) cometeu um erro à lá Sergio Moro (União-PR) ao publicar uma nota tímida nas redes em defesa de Jair Bolsonaro (PL).
Governador de São Paulo e ex-ministro de Bolsonaro, Tarcísio fez a publicação na rede X às 9h19 desta quarta-feira (19), mais de 12 horas após a divulgação da denúncia, assinado pelo Procurador-Geral da República (PGR), Paulo Gonet.
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No texto, Tarcísio ainda cometeu um erro crasso ao dizer que Bolsonaro "é a principal liderança política do Brasil. Este é um fato. Jair Bolsonaro jamais compactou (SIC) com qualquer movimento que visasse a desconstrução do estado democrático de direito".
"Este é outro fato. Estamos juntos, presidente", emendou, num texto confuso, bem ao estilo do ex-juiz, companheiro de ministério.
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Como a internet não perdoa, a publicação de Tarcísio virou piada rapidamente.
"O que ele compactou, governador? esses arquivos aqui, governador?", indagou o jornalista William De Lucca, compartilhando uma manchete que diz que "PF recupera arquivos deletados por Mauro Cid sobre a trama golpista".
"Ele jamais compactou e jogou as provas fora, por isso tem taaanta prova de que ele é o chefe da organização criminosa", emendou o perfil @rorydosertao em seguida.
Ricardo Nunes
Após aquele que classifica como "meu líder" se pronunciar, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes também foi às redes e, em um texto confuso, disse confiar "no espírito público e democrático do Presidente Bolsonaro".
"Sobre a decisão da PGR em relação ao Presidente Jair Bolsonaro, manifesto que, ao se falar sobre desconstrução do estado democrático de direito, cabe ressaltar que, até por essa razão, em um estado democrático de direito a presunção de inocência e o direito à ampla defesa e ao contraditório devem prevalecer em absoluto", escreveu Nunes, que foi esnobado por Bolsonaro durante as eleições de 2022, quando Pablo Marçal (PRTB) entrou na disputa.