O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu à Justiça Eleitoral que determine a abertura de um novo inquérito pela Polícia Federal (PF) contra Pablo Marçal (PRTB) por calúnia a Guilherme Boulos (PSOL), ambos candidatos à Prefeitura de São Paulo.
O pedido foi feito nesta quinta-feira (22), dois dias depois da Justiça determinar a abertura do primeiro inquérito contra o "coach". Na decisão do MP, o promotor eleitoral da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, Nelson dos Santos Pereira Júnior, reforçou que Marçal vem desobedecendo ordens judiciais.
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Apesar das determinações, o candidato continua divulgando vídeos com conteúdos difamatórios e falsos contra Boulos. Nesta quarta-feira (21), a Justiça mandou remover os conteúdos pela quarta vez.
“Parece que o representado não se importou com decisões judiciais referidas, e insiste em atacar a honra do representante e, inclusive, fazendo zombaria dos demais candidatos com apelidos jocosos”, afirma o promotor na decisão do MP desta sexta. O magistrado também pede a aplicação de multa contra Marçal.
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O promotor ainda afirma que diante dos novos fatos, identifica-se "reiteração criminosa" por parte do candidato do PRTB.
Acusações de Marçal
Desde o primeiro debate eleitoral promovido pela Band, no dia 8 de agosto, Marçal vem insinuando que Boulos seria usuário de drogas. No debate, ele chegou a fazer um gesto insinuando que o candidato do PSOL seria "cheirador de cocaína". Esse trecho do debate foi recortado e vem sendo constantemente divulgado nas redes sociais de Marçal.
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