Em pesquisa da Futura Inteligência divulgada pela Revista Exame nesta quarta-feira (3), a deputada federal Maria do Rosário (PT) lidera a corrida pela prefeitura de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, com 29,2% das intenções de votos. Ela é seguida por Sebastião Melo (MDB), o atual prefeito, que obteve 28% e forçou um empate técnico devido à margem de erro do levantamento.
Juliana Brizola (PDT) foi a terceira colocada com 10% das intenções de votos. Indecisos foram 7,8% e votos brancos e nulos somaram 7,9%.
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Any Ortiz (Cidadania) obteve 5,8% das intenções de votos e foi seguida por Doutor Thiago Duarte (União) com 5,8%, Luciano Zucco (PL) com 3,1% e Felipe Camozzato (Novo) com 2,9%.
Maria do Rosário liderou o primeiro turno nas diferentes simulações feitas pelo instituto. Mas um dado que chama atenção negativamente para a sua campanha foi a baixa transferência de votos da candidata pedetista. Numa simulação sem a presença de Juliana Brizola, a deputada petista obteve 29,6% das intenções de votos, 0,4 pontos percentuais a mais em relação à simulação principal, com todos os candidatos.
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A pesquisa ouviu 800 eleitores de Porto Alegre entre 17 e 21 de junho por meio de entrevistas telefônicas assistidas por computadores (Cati). A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.
Pesquisa espontânea
Uma das simulações, a única que Maria do Rosário perdeu, foi na espontânea, quando o entrevistado declara seu voto sem que as opções lhe sejam apresentadas. Melo liderou com 32,7% e a deputada ficou com 21,7%. Os outros candidatos não passaram de 2%.
Segundo turno
A pesquisa ainda simulou um segundo turno entre Maria do Rosário e Sebastião Melo, em que o atual prefeito aparentemente vira o jogo. Melo marcou 47,2% das intenções de votos contra 39,5% da concorrente.
Mas para José Luiz Soares Orrico, fundador e diretor técnico do Futura Inteligência, os números são positivos para a candidatura da petista. Ele avalia que a reeleição de Sebastião Melo estava encaminhada até as históricas inundações que atingiram a capital gaúcha em maio. Depois disso, ele mantém algum favoritismo, mas as cartas parecem ter sido embaralhadas.
“Após as enchentes o processo ficou indefinido. A campanha e a exploração do que foi feito ou não foi feito pelo prefeito é o que deve pautar a eleição. A candidata Maria do Rosário cresceu muito e a pesquisa indica que ela vai disputar a eleição com chances”, analisou para a Exame.