Alçado à política, com candidato à vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) em 2018, após presidir o Clube Militar do Rio de Janeiro, o hoje senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) apanhou nas redes após celebrar o 31 de março de 1964, data fictícia em que uma parcela dos militares comemoram o "movimento" que deu origem ao golpe de Estado e à Ditadura no Brasil.
GOLPE DE 64
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Golpe em 31 de março de 1964: a primeira mentira dos militares na ditadura
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Escorraçado por Bolsonaro nos 4 anos do governo, o general segue fazendo a defesa ferrenha da Ditadura e diz na publicação que "a história não se apaga e nem se reescreve, em 31 de março de 1964 a Nação se salvou a si mesma".
Minutos após postar a mensagem na rede X, antigo Twitter, o general recebeu uma saraivada de críticas.
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"Vá à merda, seu borra-botas", disparou o influenciador Felipe Neto.
"Mentiroso. Covarde. Canalha. Em 31 de março de 1964, militares corruptos deram um golpe na democracia. E construíram um esquema de privilégios que até beneficia gente como você e sua família. Respeite a memória dos que foram assassinados! Respeite as famílias que nunca encontraram seu mortos! Escroque! É por falas como a sua que o câncer do autoritarismo nunca foi curado neste país, maldito", comentou o ex-deputado Jean Wyllys.
"Sabe o que aconteceria na Alemanha se um militar fizesse uma saudação a Hitler hoje? Seria expulso das forças armadas e iria pra cadeia por uma boa temporada. Está na hora de criarmos uma lei para criminalizar a apologia à ditadura no Brasil", escreveu o deputado Alencar Santana (PT-SP).
Internautas ainda lembraram o apelido de "Paquita da Ditadura", que Mourão ganhou pelas defesas recorrentes do regime militar nas redes.
Veja a enxurrada de críticas a Mourão.