"Lamento muito sentir, logo no início deste ano novo, que devo postar esta advertência: nossas crianças não tem segurança, por parte dos laboratórios farmacêuticos, para serem submetidas à vacina contra Covid", diz Regina Duarte em uma publicação no Instagram feita nesta quinta-feira (4). O post foi para criticar uma decisão tomada pelo Ministério da Saúde dainclusão da vacinação contra a Covid-19 no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de seis meses a menos de cinco anos de idade.
"Você que é mãe, pai, avô, avó, irmão, tia, a advertência é que procurem se informar sobre a bula da vacina que está sendo proposta às crianças brasileiras", disse ela sem apresentar embasamentos científicos na postagem. Além disso, a atriz publicou outro post em seguida, insistiu em convencer seus seguidores da mesma façanha do auge da pandemia. "Pelo amor de Deus, ainda está história de Covid? E ainda com vacina obrigatória? Não é temerário, na verdade, estupidamente temerário agir assim".
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O bolsonarismo foi responsável por criar uma grande onda negacionista contra as medidas de prevenção e as vacinas entre 2020 e 2022, e apesar disso, ainda insiste. Vale lembrar que as vacinas contra a Covid foram e estão sendo eficazes na prevenção de hospitalizações e mortes com o surgimento de novas variantes, e já salvou milhares de vidas ao redor do mundo.
A revista Lancet Infectious Diseases publicou um estudo em 2022 afirmando que só no primeiro ano dos programas de vacinação dos países, aproximadamente 19,8 milhões de mortes foram evitadas em escala global, de um possível total de 31,4 milhões de óbitos causados pela doença, tendo o Brasil incluído nessa lista.
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O órgão enfatizou, por meio de uma nota publicada essa semana, a segurança das vacinas que serão administradas. Você pode conferir a nota na íntegra:
"As agências regulatórias autorizaram o uso da vacina P?zer-BioNTech para crianças de 6 meses a 4 anos de idade, com base na revisão de dados de segurança e e?cácia de um estudo de Fase 1/2/3. As análises confirmaram que a eficácia da vacina Pfizer (três doses) para esta população foi de 80,3% na prevenção de infecção pela variante ômicron da covid-19, que continua sendo a variante dominante nos EUA e em outros países.
O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações, e da Anvisa, realiza o monitoramento da segurança das vacinas de forma contínua e sistemática no Brasil (Fase 4). Eventos Supostamente Atribuíveis à Vacinação ou Imunização (ESAVI) são notificados e investigados, com o objetivo de elucidar a relação causal entre as vacinas e os eventos. As avaliações de benefício X risco leva em consideração a carga da doença."