Contumaz propagador de mentiras e discurso de ódio nas redes e investigado pela Polícia Federal (PF) após relatar participação em suposto golpe tramado por ele, Daniel Silveira e Jair Bolsonaro (PL), o senador Marcos do Val teria dito textualmente que suas ações visam prender o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em conversa de WhatsApp.
A mensagem, divulgada pela coluna de Paulo Cappelli no site Metrópoles, data de fevereiro deste ano e foi interceptada por agentes da PF no aparelho celular apreendido do senador - que chegou a pedir afastamento por questões de saúde durante a investigação.
Te podría interesar
No dia dois de fevereiro, Do Val conversa com uma pessoa identificada como "Elmo", que seria um irmão, que disse ao senador que "o que precisar de nós é só falar. Se precisar estar aí com vc, é só falar. Tamo junto na alegria e na tristeza”.
Em resposta, Do Val afirma: “Estou há dois anos trabalhando para prender Alexandre de Moraes”.
Te podría interesar
Em outra conversa, com o pai, Humberto, Do Val se gaba de ter "provocado" a imprensa para mobilizar a sociedade para pedir a instalação da CPMI do 8 de Janeiro.
Em seguida, ele diz ao pai que estava sendo parabenizado por "generais" e sobre qual seria o objetivo dos bolsonaristas na Comissão Mista Parlamentar de Inquérito.
“Disse que não imaginava que faria isso e os generais não paravam de ligar para ele, para dizer que descobriram as minhas ações e parabenizando. Disse que a CPMI irá dar início ao fim do Lula e Xandão. Lula acredito que conseguimos impeachment, o Xandão vai perder a força e vai mergulhar”.
Na sequência, Do Val finaliza: “Bolsonaro está muito feliz. E impressionado de eu ter feito tudo sozinho”.