O diretório municipal do PT de São Paulo realizou uma plenária na tarde deste sábado (5) na sede do Sinsaúde (Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem) em que decidiu, de forma unânime, em apoiar a pré-candidatura de Guilherme Boulos (Psol-SP) à Prefeitura da maior cidade do país nas eleições de 2024.
A reunião terminou de selar a aliança PT-Psol já consolidade na Câmara Municipal e reuniu filiados e militantes para debater estratégias. 37 diretórios zonais da capital paulista mandaram representantes.
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“Vou tentar dialogar com o conjunto da sociedade paulistana. Nós vamos conversar com movimentos sociais, com sindicatos e partidos de esquerda, e vamos conversar também com os comerciantes e os empresários de São Paulo, que é uma cidade pujante, e não é possível governá-la sem diálogo. Vamos estar nas periferias, dialogando em todos os bairros, buscando soluções para os problemas mais críticos de São Paulo - que apesar de ser a cidade mais rica da América Latina tem muita pobreza. Ao mesmo tempo vamos dialogar com o centro expandido e com a classe média, ouvir o que pensam. A cidade como está hoje não é boa para ninguém. A cidade hoje está insegura, sem projeto, sem rumo, sem comando,” declarou Boulos em coletiva de imprensa logo após a reunião.
Eleito em 2012, Fernando Haddad foi o último prefeito de esquerda da cidade e terminou o mandato em 2016. Na ocasião perdeu as eleições para João Dória que abandonou o cargo em 2018 quando concorreu, e ganhou, as eleições para o governo do Estado. Em 2020, o tucano Bruno Covas foi eleito prefeito mas veio a falecer no ano seguinte, de câncer, deixando a cadeira para Ricardo Nunes (MDB).
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Na coletiva, Boulos foi perguntado por jornalistas como pretende resolver problemas da cidade, caso eleito. Entre eles, a questão da Cracolândia que está em evidência no noticiário dadas as operações truculentas que espalham seu fluxo pelo centro da cidade.
“Antes de qualquer outra coisa, o que tentaram fazer e estão fazendo com a cracolândia nos últimos anos só deu errado. A receita utilizada desde o João Dória e agora pelo atual prefeito não funcionou para ninguém. A cracolândia só cresceu e se espalhou com essa demagogia de que seria resolvida com tiro, porrada e bomba”, avaliou o pré-candidato.