O policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, preso desde julho do ano passado por ter assassinado a tiros o guarda civil e tesoureiro do Partidos dos Trabalhadores Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçú (PR), vai a julgamento no próximo dia 7 de dezembro.
O bolsonarista, que invadiu a festa de aniversário de Marcelo em 9 de julho do ano passado, será submetido a júri após cometer um dos crimes políticos mais chocantes da história do país.
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No dia 7 de novembro, os membros do júri serão sorteados de forma virtual. Eles avaliarão se Guaranho é culpado por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil.
"Verifico que o presente feito atendeu durante o seu trâmite às exigências legais, apresentando todos os pressupostos processuais e condições gerais e específicas da ação penal. Por essa razão, saneado está o feito. Entendo que o processo está pronto para julgamento", afirmou o juiz.
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Marcelo Arruda, a vítima, celebrava seu aniversário de 50 anos de idade com uma festa temática do presidente Lula. Guaranho entrou na festa e atirou na direção de Arruda, que tentou se defender, mas acabou falecendo.
Os advogados que representam a família de Arruda e apoiam a acusação disseram que buscam uma justiça "pedagógica". "Que casos como este não mais se repitam, com a realização da mais pedagógica Justiça. A família aguarda uma atuação serena, técnica e equilibrada do Ministério Público, de comportamento irrepreensível"
A defesa espera que Guaranho seja inocentado. Ele está preso na Penitenciária Federal de Catanduvas desde julho de 2022.