Em um dos depoimentos de delação premiada feito pelo ex-PM Élcio de Queiroz, confesso envolvido no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, surgiu um nome de um novo envolvido no crime.
O ex-PM, que foi o responsável por dirigir o carro em que Ronnie Lessa atirou em Marielle e Anderson, afirmou que Bernardo Bello, acusado de ser um dos líderes do jogo do bicho no Rio de Janeiro.
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Segundo o delator, Bernardo Bello e seu grupo teriam fornecido celulares utilizados pelos assassinos, além do veículo Chevrolet Cobalt utilizado pelo 'Escritório do Crime' no dia do crime.
"Vou falar posteriormente, encontros casuais, apareceu também celular, que eu achei estranho aquele celular aparecer pra ele. Ele [Lessa] costumava andar com celular de última geração, era um celular feio, mas era um smartphone. E o Ronnie não fala em telefone, só digita. Aí eu perguntei e ele falou que era de uma pessoa que tinha fornecido para ele", disse Élcio na delação.
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Bello, que já enfrenta problemas na Justiça por ser uma das lideranças de um grupo de bicheiros na capital carioca, é um dos investigados no caso.
O suposto bicheiro também já foi presidente da escola de samba Vila Isabel e é acusado pela morte de Alcebíades Paes Garcia, outro criminoso carioca.
Além de Bello, Maxwell 'Suel' Simões Correia foi um dos investigados por envolvimento no caso Marielle Franco. O bombeiro apoiou a logística do assassinato, considerado o maior crime político da Nova República.
As informações foram publicadas originalmente pela Folha de São Paulo.