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VIDEO: Samia Bomfim enquadra Ricardo Salles na CPI do MST

Deputada ironizou o ex-ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro, relator do colegiado, sobre as dificuldades dentro do próprio partido para emplacar candidatura à Prefeitura de São Paulo

Créditos: Agência Câmara (MyKe Sena/) - Samia Bomfim enquadra Ricardo Salles durante a CPI do MST
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Durante a audiência pública na CPI do MST da Câmara desta terça-feira (30), a deputada Samia Bomfim (Psol-SP) ironizou o relator do colegiado, deputado Ricardo Salles (PL-SP) sobre não ter conseguido emplacar nem no próprio partido a sua candidatura à Prefeitura de São Paulo.

Em sua fala, Samia comentou sobre a diligência feita por integrantes da CPI do MST ao Pontal do Paranapanema (SP) nesta segunda-feira (29), quando, segundo ela, os parlamentares entraram na moradia de assentados sem autorização em demonstração de abuso de autoridade. 

"Vocês mesmo dizem, saem espalhando por aí que seríamos nós que fazemos isso e foram vocês que fizeram. Hein deputado Salles, você que está sonhando em disputar a prefeitura contra o Guilherme Boulos e nem o seu próprio partido o senhor conseguiu convencer ainda, vive acusando ele de fazer invasão da casa alheia, invadiu o barraco que é onde essas pessoas moram", disparou Samia.

Em seguida, a deputada do Psol teve o microfone cortado por Salles, reclamou e pediu para ter o tempo de fala reposto. Ela, mais uma vez, ironizou o ex-ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro.

Samia afirmou que, a exemplo do presidente da CPI do MST, deputado Tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), Salles corre o risco de ser investigado também pelo grupo de trabalho do Ministério Público Eleitoral (MPE), ligado ao Ministério Público Federal (MPF).

O MPE pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR)) investigue possível prática de violência política de gênero contra a deputada federal Sâmia Bomfim (Psol -SP) por Zucco, que cortou o microfone da deputada na semana passada. 

Quando foi silenciada, no último dia 23, Samia lia a notícia de que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou retomar uma investigação contra Zucco por atos antidemocráticos.

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