A audiência na Comissão de Segurança Pública da Câmara com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general da reserva Marco Edson Gonçalves Dias, marcada para esta quarta-feira (19), foi cancelada. O general da reserva alegou motivos de saúde para se ausentar do compromisso.
O ministro foi convidado para falar sobre a ação do GSI nos atos antidemocráticos perpetrados por uma horda bolsonarista que vandalizou as sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro, em Brasília.
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O general entregou um atestado médico à Presidência da Comissão na Câmara. O documento diz que ele sofreu um "quadro clínico agudo e com necessidade de medicação e observação, devendo ter ausência em compromisso justificadas por motivo de saúda na presente data".
Veja o atestado
O pedido para realização da audiência pública é do deputado bolsonarista Coronel Meira (PL-PE). Ele quer explicações do ministro sobre a alegação de que o governo federal teria recebido vários alertas quanto ao risco iminente de ataques aos prédios públicos da capital federal.
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Ação articulada
A presença de Gonçalves Dias na Câmara, ocorreria em meio à pressão de oposicionistas para instalar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar os atos de 8 de janeiro.
O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avisou nesta terça-feira (18), que vai fazer a leitura do requerimento para instalação do colegiado na próxima quarta-feira (26).
Em sintonia, a CNN, emissora que vem tomando o posto da Jovem Pan como representante da ultradireita bolsonarista, divulgou imagens vazadas que mostram a ação de agentes do GSI em meio ao ataque golpista no Palácio do Planalto no dia 8 de Janeiro.