Alvo de mais uma denúncia por ter surrupiado joias dadas pela Ditadura da Árabia Saudita ao governo brasileiro, Jair Bolsonaro (PL) usou a velha tática "a culpa é do PT" para tentar ludibriar aliados e apoiadores sobre o terceiro conjunto, que contém, entre outras peças, um relógio Rolex de ouro branco cravejado com diamantes.
Após reportagem sobre a nova caixa de joias surrupiada, Bolsonaro enviou mensagem de WhatsApp para aliados requentando uma antiga polêmica criada pelos próprios bajuladores sobre o relógio da marca Piaget de Lula, no valor de R$ 80 mil.
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Lula já explicou a origem do relógio, que ficou famoso durante a campanha eleitoral. Ele ganhou o relógio, que estava parado.
"Levei numa loja e disseram que para consertar seriam R$ 2.500. Não paguei, achei caro. Depois, deram corda nele e voltou a funcionar”, contou à época sobre o artefato, que vale bem menos que o Rolex avaliado em R$ 364 mil surrupiado pelo antecessor.
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Medo na volta
Bolsonaro retorna ao Brasil na manhã desta quinta-feira (29) e um medo já o apavora: o de ser levado direto para a Polícia Federal para prestar esclarecimentos sobre os diversos casos a que responde na justiça, entre elas o do desvio das joias.
Uma operação foi armada pelas forças de segurança para a chegada do ex-presidente, que deve desembarcar em Brasília por volta das 7h.
Enquanto aliados preparam uma festa na recepção, a Polícia Federal trabalha até mesmo com a hipótese do ex-presidente ser preso.