Às vésperas de um possível retorno ao Brasil, Jair Bolsonaro (PL) voltou às manchetes dos jornais novamente por se apropriar de joias dadas pela Ditadura da Arábia Saudita.
Reportagem de André Borges e Adriana Fernandes, no Estadão desta terça-feira (28), revela que o ex-presidente teria recebido como presente dos sauditas e levado para seu acervo pessoal um terceiro conjunto de joias que inclui um relógio da marca Rolex de ouro branco cravejados com diamantes. O valor das joias é estimado em R$ 500 mil.
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O conjunto ainda contém uma caneta da marca Chopard prateada com pedras encrustradas, um par de abotoaduras em ouro branco com um brilhante cravejado no centro e outros diamantes ao redor, além de um anel digno dos sheiks árabes, em ouro branco com um diamante no centro e outros ao redor. Um rosário árabe, conhecido como "masbaha", de ouro branco e pingentes também consta no presente, segundo o jornal.
O conjunto de joias teria sido recebido em mãos por Bolsonaro em outubro de 2019 durante viagem a Doha, no Catar, e Riade, na Árabia Saudita.
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Na ocasião, Bolsonaro teve um encontro privado e amistoso com o rei saudita Salma Bin Abdulaziz Al Saud e elogiou o príncipe Mohammed bin Salman, acusado, entre outros, de mandar matar um jornalista.
Bin Salman comanda a ditadura saudita com mãos de ferro e foi bajulado por Bolsonaro.
"Todo mundo gostaria de passar a tarde com um príncipe. Principalmente vocês, mulheres, né?", disse o ex-presidente durante o encontro.