O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, está preso desde o dia 14 de janeiro, em Brasília, por suspeita de omissão e conivência com o ataque terrorista e golpista praticado por bolsonaristas no dia 8 de janeiro.
Agora, além de ser investigado por omissão diante da tentativa de golpe de Estado, Anderson Torres também será investigado por suspeita de comércio ilegal de aves silvestres.
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Durante uma operação do Ibama e do Ibram na casa de Anderson Torres, foram encontradas 60 aves, entre elas, das espécies Curió, Azulão e Bicudo, essa está em extinção, porém, é possível criá-la legalmente. Também foi encontrado um casal de Tiê-Sangue.
Um pássaro encontrado na casa de Anderson Torres estava com uma cicatriz na pata, que indica mutilação na pata da ave para colocar uma anilha de identificação.
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Também foi constatado que a base de dados sobre o cadastro dos pássaros não batia com o que foi encontrado na casa do ex-ministro. Algumas aves que estão cadastradas no nome de Anderson Torres não estavam no local. Caso seja comprovada ilegalidade, o Ibama pode apreender as aves.
O ex-ministro será multado em R$ 54 mil. A defesa do ex-ministro declarou ao UOL que vai recorrer. Torres foi autuado por irregularidades como utilizar animais em desacordo com a autorização existente, por inserir dados falsos no sistema e por mutilação.