O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se enganou em sua frase provocação com endereço direto ao ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil).
Ele afirmou, com relação à sua indicação e consequente aprovação no Senado do nome de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF):
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“"Vocês não sabem como eu estou feliz hoje. Pela primeira vez, conseguimos colocar na Suprema Corte desse país um ministro comunista”.
Dino não foi o primeiro comunista.
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O próprio Lula indicou, em 2004, o ministro Eros Grau, empossado em 30 de junho de 2004, na vaga deixada pela aposentadoria do ministro Maurício Corrêa.
Preso e torturado
Grau foi membro do PCB e, por conta disso, foi preso e torturado pela ditadura militar em 1972.
Apesar de toda a ficha corrida, na época de sua indicação por Lula, Grau era muito mais próximo do PSDB.
Formado em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, onde também foi professor, é doutor pela Universidade de São Paulo, na qual foi professor titular do Departamento de Direito Econômico.
Eros Grau ficou no STF de 2004 até 2010.
Às vésperas de completar 70 anos de idade, quando seria compulsoriamente aposentado do cargo de Ministro do STF, Eros Grau apresentou requerimento de aposentadoria voluntária, e deixou de integrar a Corte em 2 de agosto de 2010, data em que foi publicado no Diário Oficial da União o decreto presidencial relativo à sua aposentadoria.