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"O nome é Jair Messias Bolsonaro", diz relatora ao iniciar leitura do relatório da CPMI dos Atos Golpistas

"A democracia brasileira foi atacada, massas foram manipuladas com discursos de ódio, milicianos virtuais foram empregados para disseminar o medo, desqualificar adversários e promover ataques ao sistema eleitoral".

Eliziane Gama entre Arthur Maia e Magno Malta na CPMI dos Atos Golpistas.Créditos: Marcos Oliveira/Agência Senado
Escrito en POLÍTICA el

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) inicou a leitura das cerca de 900 páginas do relatório final da CPMI dos Atos Golpistas na manhã desta terça-feira (17) deixando claro quem é o autor intelectual do processo que resultou na depredação dos edifícios do três poderes no dia 8 de Janeiro: "o nome é Jair Messias Bolsonaro".

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"No dia 8 de janeiro de 2023, o Brasil viveu o maior ataque á democracia de nossa história recente. Inconformados com o resultado das urnas e dispostos a tudo para impor a todos os brasileiros o seu projeto de poder cerca de 5 mil vândalos invadiram depredaram e saquearam o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal. Nosso objetivo nessa CPMI foi entender como isso aconteceu, como alguns milhares de insurgentes se radicalizaram, se organizaram e puderam romper sem muita dificuldade o sistema de segurança que deveria protecer a Praça dos Três Poderes. As investigações aqui realizadas, os depoimentos colhidos e os documentos recebidos permitiram que chegássemos a um nome em evidência e a várias conclusões. O nome é Jair Messias Bolsonaro", sentenciou a senadora.

Em seguida, a relatora elenca a estratégia usada pelo grupo capitaneado por Bolsonaro na tentativa de promover um golpe de Estado.

"Como se verá nas páginas que se seguem, a democracia brasileira foi atacada, massas foram manipuladas com discursos de ódio, milicianos virtuais foram empregados para disseminar o medo, desqualificar adversários e promover ataques ao sistema eleitoral. Forças de Segurança foram cooptados, tentou se corromper, obstruir ou ou anular as eleições. Um golpe de estado foi ensaiado; e, por fim, foram estimulados atos e movimentos desesperados de tomada do poder. O Oito de Janeiro é obra do bolsonarismo", afirmou Eliziane.

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