O presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) deixará Brasília nesta terça-feira (3) pela primeira vez desde a posse e em sua primeira viagem oficial embarca rumo a Santos, no litoral de São Paulo, para se despedir do Rei Pelé no velório que está sendo realizado na Vila Belmiro.
"O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, prestará seu respeito e homenagem à Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, e solidariedade para sua família na manhã de terça-feira, dia 3 de janeiro, na cidade de Santos", diz nota distribuída pela assessoria do presidente.
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Lula deve chegar à Vila Belmiro por volta das 9h. O corpo de Pelé começou a ser velado nesta segunda-feira (2) no estádio do Santos, clube que o eternizou no mundo do futebol.
Centenas de milhares de fãs já se despediram de Pelé. As filas que se estendem por quarteirões para entrada no estádio seguiram durante a madrugada, quando personalidades como o craque Neto, Supla e Mano Brown estiveram no velório.
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O corpo de Pelé deve deixar a Vila Belmiro por volta das 10h, quando será realizado o cortejo pelas ruas de Santos, que passará pelo Canal 6, onde mora a mãe de Pelé, dona Celeste, seguindo até a Memorial Necrópole Ecumênica, para o sepultamento reservado aos familiares.
Pelé escolheu o cemitério vertical - o mais alto do mundo - pois não queria ser enterrado.
O corpo do Rei do Futebol ficará em um mausoléu do Memorial, onde também estão enterrados o pai de Pelé, João Ramos do Nascimento, o Dondinho, que morreu em 1996, o irmão, Jair Arantes do Nascimento, o Zoca, morto em 2020, além de Antonio Wilson Honório, o Coutinho, parceiro de ataque no lendário Santos bicampeão mundial em 1962 e 1963, que faleceu em 2019.
Os parentes de Pelé estão no nono andar do prédio. O plano inicial era de que o Rei fosse enterrado em um jazigo no mesmo andar em homenagem ao pai Dondinho, que vestia a camisa 9. Mas a família mudou o planejamento em conversa com a administração e ele será sepultado no mausoléu situado no primeiro piso da construção.
Em entrevista, Pelé afirmou que escolheu o cemitério vertical por considerar que o local não se parece com um cemitério e transmite "paz espiritual e tranquilidade".
"A pessoa não se sente deprimida, sequer parece com um cemitério", disse ele em entrevista ao Jornal A Tribuna, em 2003.