A morte de Pelé, que ocorreu nesta quinta-feira (29) em decorrência de um câncer, continua a gerar homenagens em todo o mundo.
No Reino Unido, todos os jornais deram capa para o Pelé e taxaram: "o melhor do mundo".
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O presidente da França, Emmanuel Macron, e o ex-presidente dos EUA, Barack Obama, foram às redes para prestar lindas homenagens ao Rei do Futebol.
E quem também fez uma excelente análise do que significou a figura de Pelé para jovens e homens negros, foi o cantor e compositor Emicida.
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Em entrevista à GNT, Emicida lembra que, quando jovem cresceu em torno de homens mais velhos que sempre falavam das jogadas de Pelé.
"Eu sou alvinegro praiano que nem o João Vicente. O povo me zuava na infância dizendo duas coisas: que eu era minoria até no time e eu só era santista por causa dos Racionais. Mas é real", começa Emicida.
"Eu convivi com poucos homens mais velhos na minha infância, eles eram santistas de chorar e eles estavam sempre falando do Pelé jogando, que é uma maravilha que eu não experimentei. Quando eu cheguei, o Pelé já era essa memória".
Em seguida, Emicida afirma que Pelé possui histórias controversas, mas "ele é um Rei". "Eu sei que o Pelé é uma figura que tem uma história controversa. Mas ele é um Rei. Ousou ser Rei no mais racista do mundo, que também é um país destruidor de super-heróis", declarou o cantor.
confira no vídeo abaixo a íntegra da declaração de Emicida sobre o Pelé.