O deputado federal eleito Guilherme Boulos (Psol-SP) repetiu frase do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia do coronavírus em entrevista nesta sexta-feira (27), ao programa Arena CNN,
Boulos afirmou que “não é coveiro”, ao comentar fala do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que disse em entrevista ao Globo que achava que Jair Bolsonaro (PL) “ia morrer” após ter perdido as eleições de 2022.
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“‘Não sou coveiro, e daí?’ Foi o que ele falou pra 700 mil brasileiros e brasileiras que morreram por conta da falta de disposição dele, de viabilizar vacina, por conta da conduta criminosa dele diante da pandemia”, disse Boulos.
Bolsonaro afirmou exatamente essa frase em abril de 2020, ao ser perguntado sobre as mortes por conta da Covid-19. Bolsonaro respondeu dizendo que “não era coveiro” e logo mudou de assunto.
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Futuro jurídico
Boulos disse ainda que a discussão a partir de agora deve girar em torno do futuro jurídico de Bolsonaro.
“Então eu acho que a grande questão, se tratando do Bolsonaro, depois do que a gente viveu nos últimos quatro anos, não é simplesmente a gente discutir o futuro político dele, é discutir o futuro jurídico dele.”
“Não dá para admitir uma anistia em nome da pacificação do país, e o Bolsonaro não responder pelos crimes que ele cometeu, pela postura dele na pandemia, e que o Augusto Aras manteve isso na gaveta até hoje.”
Boulos comentou também sobre os crimes de Bolsonaro contra a democracia, “não somente nos atos do dia 8. Pra além disso, o que ele fez nos últimos quatro anos. Defendeu golpe de Estado, defendendo torturador, atacando o sistema eleitoral, usando a máquina do Estado pra promover fake news, precisa responder por isso”, encerrou.
Com informações da CNN Brasil