Geraldo Alckmin (PSB), o ex-governador de São Paulo e candidato a vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é a aposta de alguns setores do mercado financeiro para ocupar o ministério da Economia, caso a chapa vença a eleição.
A desconfiança não é à toa. Lula tem dito a empresários em encontros reservados que o ex-governador será ouvido em todas as decisões relevantes de sua administração. A frase foi ouvida como um sinal de que Alckmin poderá comandar a pasta da Economia.
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Além disso, Alckmin tem sido um interlocutor de Lula em vários encontros com empresários e também em conversas com economistas.
O ex-governador, por exemplo, foi à Abdib (Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base) no lugar do petista e debateu com outros presidenciáveis —entre eles, Ciro Gomes (PDT).
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Ele já afirmou também que um eventual governo Lula não privatizaria estatais como a Petrobras nem instituições financeiras oficiais como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Defendeu a necessidade de avanço em PPPs (Parcerias Público-Privadas) e se apresentou como "copiloto" de Lula para levar adiante o programa de governo.
Para além das evidências, o ex-governador, de acordo com a coluna de Mônica Bergamo, conta com a torcida do setor.
Outros nomes, como o deputado federal Alexandre Padilha (PT) e o economista Aloizio Mercadante, também correm por fora.
Com informações da coluna de Mônica Bergamo