SABATINA NA GLOBO

JN: Lula lembra que última entrevista foi em 2006 quando adversário era... Geraldo Alckmin

Ex-governador de São Paulo, que deixou o PSDB para ser vice pelo PSB, estará com Lula, Janja, Gleisi Hoffmann e Ricardo Stuckert nos estúdios da Globo.

Lula e Geraldo Alckmin.Créditos: Ricardo Stuckert
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Após longo boicote de entrevistas ao vivo na Globo, Lula (PT) lembrou na manhã desta quinta-feira (25), horas antes de ser sabatinado por William Bonner e Renata Vasconcellos, uma questão inusitada sobre a última vez que esteve na bancada do Jornal Nacional como candidato, em 2006, quando buscava a reeleição.

"Bom dia. Hoje serei entrevistado como candidato no Jornal Nacional. A última vez foi na eleição de 2006, quando meu adversário era… o @geraldoalckmin", lembrou o petista, afirmando que "hoje iremos juntos até lá", com a hastag da coligação  #VamosJuntosPeloBrasil.

Alckmin será uma das pessoas que acompanharão Lula no Projac, os estúdios da Globo no Rio de Janeiro. Além dele, estarão ao lado do petista a esposa, Janja, a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) e o fotógrafo Ricardo Stuckert, único que esteve com ele também em 2006.

"Boa noite"

Nesta quarta-feira (24), Lula foi às redes sociais para dar um "boa noite e até amanhã" ao estilo de William Bonner. Integrantes da campanha petista acreditam que o tom de deboche já demonstrado pelo apresentador na sabatina de Jair Bolsonaro (PL), na segunda-feira (22), preocupa mais do que as perguntas que serão abordadas.

Em entrevista ao Fórum Café, o deputado Carlos Zaratini (PT-SP) chamou a atenção pela postura de inquisidores que os apresentadores do telejornal devem assumir diante de Lula, que buscará pautar o debate na realidade da vida dos brasileiros.

"O Lula vai jogar o debate para a questão da vida do povo brasileiro. A gente vê casos concretos de pessoas nos procurando, devolvendo apartamentos, e são milhares. Pessoas endividadas. A última informação que a gente teve é que o número de endividados, que não conseguem pagar água, luz, carnê, cartão de crédito pulou de 62 milhões para 66 milhões de pessoas. Quatro milhões de pessoas a mais não estão conseguindo pagar as contas. E ficando inadimplentes, as dificuldades delas aumentam brutalmente".