Não são as perguntas o que mais preocupam a campanha de Lula (PT), que na noite desta quinta-feira (25) será o terceiro sabatinado na série de entrevistas com os presidenciávieis no Jornal Nacional.
O petista deve passar o dia revendo respostas de possíveis perguntas que serão feitas por Renata Vasconcellos e William Bonner na bancada do JN.
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Mas, não é o conteúdo das perguntas e sim a forma, principalmente de Bonner, indagar Lula que preocupa os assessores. O apresentador viralizou nas redes com caras e bocas durante a entrevista com Jair Bolsonaro (PL) e foi alvo de críticas pelo tom das perguntas contra o atual presidente.
Bonner deve fazer provocações, em tom de deboche, em assuntos como a inocência de Lula - boa parte dos jornalistas da Globo defendem que ele não foi inocentado - e a corrupção nos governos do PT, saindo em defesa da Lava Jato.
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Sobre a corrupção, Lula levará dados e citará as inúmeras medidas tomadas por seus governos - e os de Dilma Rousseff (PT) - para dar mais transparência às contas públicas. Além disso deve abordar a independência da Polícia Federal, usando como parâmetro as trocas constantes feitas por Jair Bolsonaro em investigações ligadas ao clã e a aliados.
Já sobre a inocência, além de toda a questão jurídica que deve ser abordada - como Sergio Moro foi considerado parcial, todo o julgamento, inclusive os de instâncias posteriores, foram anulados -, Lula deve falar da trajetória do ex-juiz, que foi alçado a ministro de Bolsonaro, e pode abordar até mesmo as relações espúrias dele com jornalistas da emissora.