Após não responder às perguntas de William Bonner e Renata Vasconcellos e ter um desempenho pífio na entrevista ao Jornal Nacional, da Globo, na última segunda-feira (22), Jair Bolsonaro (PL) foi aconselhado por aliados a fugir dos debates.
Segundo Malu Gaspar, do jornal O Globo, Bolsonaro já teria fechado consenso de não participar do primeiro debate, marcado para domingo (28) na Band.
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Além do medo de enfrentar Lula (PT), que se mostrou muito mais preparado na entrevista ao telejornal da Globo nesta quinta-feira (25), aliados temem ainda que Bolsonaro vire alvo de Ciro Gomes (PDT), que tem disputado votos do eleitorado de centro-direita com o presidente.
Com a desistência de Bolsonaro, Lula também não deve ir aos debates, já que espera a confrontação direta com o atual presidente numa antecipação de um eventual segundo turno.
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Coordenadores da campanha de Bolsonaro temem que a presença dele em debates - e até mesmo em entrevistas e atos públicos onde seja exposto ao contraditório - tenham efeito na campanha e derrubem as oscilações positivas que o presidente tem tido nas pesquisas eleitorais.
Assim como aconteceu em 2018 após a facada durante ato em Juiz de Fora (MG), uma ala da campanha defende que Bolsonaro seja escondido e apareça apenas em atos considerados estratégicos.
Esses aliados acreditam que, dessa forma, Bolsonaro tem menos chances de cometer gafes ou faça declarações golpistas, que pode influenciar negativamente no resultado das pesquisas, segundo Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo.