O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem reagido de maneira desesperada e descontrolada desde o episódio do assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, filiado e dirigente do PT, por um apoiador seu em Foz do Iguaçu.
Nesta segunda-feira (11), o presidente respondeu em sua conta do Twitter a um artigo da jornalista Miriam Leitão, cujo título é “Atos e palavras de Bolsonaro mostram que há uma autorização presidencial à violência”.
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O perfil de Bolsonaro compartilhou o vídeo com o comentário:
“Será que o segredo para ganhar sua simpatia é aplaudir ataques violentos a opositores ao invés de rejeitar esse tipo de apoio como fiz? Há 2 dias seu candidato literalmente agradeceu e elogiou um vereador do PT pela tentativa de homicídio de um opositor e você não falou nada...”, escreveu.
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Antonio Tabet
Mais, cedo, Bolsonaro bateu boca também pelo Twitter com o humorista Antonio Tabet, do Porta dos Fundos.
Tabet afirmou, se referindo ao o episódio do assassinato em Foz do Iguaçu, que o presidente deve estar chateado, pois “a lei proíbe que ele conceda a graça a quem comete crimes hediondos. Como homicídio qualificado, por exemplo”.
Bolsonaro respondeu, não estar. “Quero que apurem e tomem providências”.
O presidente ainda prosseguiu na gasta tentativa de sempre de tentar inverter a situação: “deve estar me confundindo com a turma que você curte, aquela que correu pra proteger os assassinos do cinegrafista da Band, que cuidava do assassino Battisti, que já teve como membro o bandido que tentou me matar...”.
“Vamo fuzilar a petralhada”
Pela manhã, no Palácio do Planalto, ao ser perguntado se a sua declaração de 2018, no Acre: “vamo fuzilar a petralhada”, pode ter alguma relação com o crime, Bolsonaro respondeu:
“Você sabe o que é sentido figurado? Você estudou português na sua faculdade ou não?”, insultou a repórter.