A vereadora Erika Hilton (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara de São Paulo, registrou boletim de ocorrência após se tornar alvo de um novo ataque transfóbico.
A assessoria da vereadora confirmou que Erika recebeu e-mail de uma mulher que a xingou de "traveco" e "satanás do inferno".
"Você nunca deveria nem ter sido parido de sua mãe", diz o texto com ameaças.
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Por causa do tom das novas ameaças, a assessoria orientou a vereadora a fazer a ocorrência na polícia. "Ameaças não me intimidarão! Recebi uma nova ameaça de morte nos últimos dias. Uma mulher enviou um e-mail dizendo que ia me esfaquear, botar fogo na minha casa e que eu era uma "coisa do demônio", relatou Erika, que teve a segurança de seu gabinete reforçada.
Em janeiro de 2021, um homem que se dizia "ativista evangélico" e se identificou como "garçom reaça", tentou invadir o gabinete da vereadora.
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O sujeito – que não teve seu nome revelado – trazia uma mochila e vestia uma máscara de proteção onde se via uma cruz e a frase “Deus é amor”.
Em maio, Erika foi alvo de ameaças nas redes sociais. "A única coisa que eu vou pagar é uma bala de 38 na testa desse traveco", afirmou um homem após a assessoria da vereadora falar em processá-lo.
Em 2021, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a quebra de sigilo de 49 contas no Twitter e no Facebook acusadas de promover ataques contra a vereadora.