O policial rodoviário federal Edmar Camata afirmou em entrevista nesta quarta-feira (21), que se arrepende de ter declarado apoio à Operação Lava Jato.
Ele foi indicado pelo futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), para assumir o cargo de diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal), mas perdeu o cargo após a repercussão de seu apoio ao ex-juiz Sérgio Moro e sua operação.
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“Foi um retrato de um momento em que o trabalho da força-tarefa parecia correto. Depois, verificou-se que houve interesses políticos envolvidos. Isso fez com que eu mudasse a minha posição. Hoje, a minha opinião é que houve vícios na condução e no conjunto de ações da Lava Jato”, disse.
"Polêmicas nas últimas horas"
Flávio Dino afirmou que a substituição se deu por "polêmicas nas últimas horas" em torno do nome de Camata.
Antônio Fernando Oliveira será nomeado, após Dino desistir da escolha de Camata para chefiar a PRF. A direção da corporação ficará a cargo do atual diretor-executivo Marco Antônio Territo de Barros até janeiro de 2023.
Com informações do UOL