A indicação do secretário de Controle e Transparência do Espírito Santo, Edson Camata (PSB), um entusiasta da Lava Jato, para comandar a Polícia Rodoviária Federal (PRF), antro bolsonarista na segurança pública, continua gerando uma enxurrada de críticas nas redes sociais, onde muitos apoiadores de Lula (PT) pedem ao futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), que não oficialize o nome do PRF no comando do órgão.
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Em vídeo divulgado em seu perfil no Instagram, Camata diz que recebeu com "muita felicidade" a indicação do nome dele para comandar a "instituição que eu amo" e agradece nominalmente a Lula e Dino.
"Agradeço a indicação do meu nome pelo ministro Flavio Dino. Agradeço ao presidente Lula. Agradeço ao nosso governador [do ES], Renato Casagrande por esses quatro anos de compromisso com a transparência e com a integridade. E vamos lá, por uma polícia cada vez melhor para as pessoas", afirma.
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Na rede social vizinha, no entanto, um tuite de Camata foi detonado por apoiadores de Lula. Apoiador contumaz da Lava Jato, Camata foi candidato a deputado federal com a bandeira da defesa da força tarefa e chegou a defender a prisão do presidente diplomado. Ele também manteve contatos com Sergio Moro quando o ex-juiz tornou-se ministro de Jair Bolsonaro (PL), a quem segue na rede.
"A partir de hoje eu deixo de apoiar a gestão do @FlavioDino por haver nomeado um lavajatista pro governo Lula. Fora Edmar Camata!!! Fora Edmar Camata!!!", comentou o palmeirense e petista Francisco Menezes Reis no tuite em que Camata agradece Lula e Dino.
"Até hoje mais cedo vc era bolsonarista, lavajatista e defendia a prisão do Lula. Mudou rápido, né?", escreveu Maria Raquel.
"Que merda @FlavioDino , um Bolsonarista que apoiou e alimentou a prisão do @LulaOficial. Criou um novo twitter, dezembro/2022, pois o antigo tem publicações condenado e apoiando a prisão do @LulaOficial", comentou Cláudio Neves.
Veja mais repercussões no tuite