A Central de Movimentos Populares (CMP) participa na próxima quarta-feira, 7 de setembro, do Grito dos Excluídos (as), que chega este ano em sua 28ª edição com o tema “Brasil: 200 anos de (in)dependência para quem?”.
Mantendo a sua tradição na luta por justiça e direitos, pastorais sociais e movimentos populares conclamam o povo para participar das mobilizações de ruas que, para além de São Paulo, ocorrerão em diversas outras cidades do estado de São Paulo e capitais do país. Desde 1995, os atos em torno do Grito denunciam a exclusão social e defendem mudanças estruturais em favor do povo brasileiro.
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Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, explica que o Grito, em 7 de setembro, é uma manifestação popular carregada de simbolismo, luta e compromisso com as causas dos excluídos e excluídas de nossa sociedade. Ele afirma que na próxima quarta-feira os movimentos populares mais uma vez estarão nas ruas por trabalho, teto e terra.
"Nós não vamos fazer do Grito dos Excluídos uma manifestação de enfrentamento direto àqueles golpistas que atentam contra a democracia e suas instituições. Em 7 de setembro, iremos defender a democracia, os direitos, a soberania nacional, o emprego, moradia, educação, saúde e denunciar a fome que atinge 33 milhões de pessoas", ressalta Bonfim.
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A CMP reitera que desde as primeiras horas do dia os movimentos populares e as pastorais sociais estarão nas ruas dialogando com a população sobre a grave crise econômica e social, apontando caminhos para pôr fim ao projeto de morte do governo Bolsonaro com o objetivo de construir um novo governo que vise o crescimento econômico, combata a inflação, gere emprego e retome investimentos nas políticas públicas voltadas para a maioria da população brasileira.
Em São Paulo, o Grito terá concentração em frente à Catedral da Sé, no centro da capital paulista, a partir das 9h. Para mais informações, clique aqui.