Empresários bolsonaristas do agronegócio são os responsáveis por uma série de outdoors espalhados por Brasília que convocam para os atos do 7 de setembro.
A manifestação, que tem como principal garoto propaganda o presidente Bolsonaro (PL), possui viés golpista e, alguns dos cartazes, possuem frases ameaçadora como "É agora ou nunca" e "Brasileiros pelo Brasil".
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Segundo informações da Folha de S. Paulo, os outdoors espalhados por Brasília foram bancados pelo Movimento Brasil Verde e Amarelo, que diz representar cerca de 200 associações e sindicatos rurais do país.
O grupo não revela quanto que gastou para custear os outdoors, mas, de acordo com cotações do segmento, o aluguel de um outdoor em Brasília custa, em média, R$ 2 mil por mês. O valor varia conforme a região do painel.
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Além disso, os grupos organizam caravanas do Brasil inteiro para participarem do ato no dia 7 de setembro em Brasília. A pedido de Bolsonaro, ruralistas devem enviar dezenas de tratores para desfilarem pela Esplanada dos Ministérios.
O produtor rural Antônio Galvan (PTB), presidente licenciado da Aprosoja (Associação Brasileira dos Produtores de Soja) é apontado como a principal liderança do grupo. Galvan é alvo de investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito dos atos antidemocráticos.
Uma simples busca na internet a partir da combinação "7 de setembro" é possível ter a dimensão ideológica dos atos que estão programados para o 7 de setembro. No geral o tom segue a chamada "É agora ou nunca" ou "Por uma nova independência", chamada claramente golpistas, pois, se não for agora, não será nunca mais, ou seja...