Em entrevista ao programa Fórum Café desta quinta-feira (19), o jornalista Breno Altman comentou as recentes ameaças que sofreu por parte de um grupo de judeus sionistas.
Um membro do grupo "Jew Politics" afirmou que iria “arrancar os dentes e cortar os dedos desse fdp”, se referindo ao jornalista e fundador do site Opera Mundi, que faz uma cobertura crítica ao sionismo.
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Breno afirma que as ameaças não são o ponto principal. Para ele, o caso apenas revela as táticas do sionismo. "Eu não acho que as ameaças tenham qualquer relevância. O relevante no episódio é desmascarar o sionismo", afirmou Altman.
Sionismo e bolsonarismo
Para o jornalista, as ameaças revelam "o grau de violência, de ilegalidade e de conspiração [do sionismo]". Em sua visão, inclusive, a proximidade entre o bolsonarismo e o sionismo mais radical não é apenas aparente.
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"A dinâmica do sionismo é muito parecida com o bolsonarismo. A mesma linguagem. O mesmo caráter pérfido no trato da coisa pública. A mesma arrogância de quem pode intimidar quem deles diverge. O sionismo é uma doutrina supremacista e racista", completa.
Segundo Altman, por o sionismo criar uma "excepcionalidade" e agir através de uma doutrina de superioridade entre judeus étnicos e árabes, ele trata-se de uma ideologia de supremacia racial na região ocupada da Palestina.
Como judeu, Altman afirma que as ameaças vieram pelo fato de seu judeu divergente da posição majoritária. E é justamente por isso que sua posição enfática contra o sionismo incomoda tanto.
"Eles buscam vender a ideia de que judaísmo é igual a sionismo. O sionismo é apenas uma corrente política ideológica, hoje majoritária, racista, colonial que foi combatida por setores da comunidade judaica mundial desde seu início", completa Altman.
Confira a entrevista completa de Breno Altman à Fórum Café nesta quinta-feira: