O governo da China tomou uma iniciativa que, à primeira vista, pode parecer muito estranha. Porém, há uma explicação lógica e, ao mesmo tempo, surpreendente.
Os chineses estão perfurando o deserto da Mongólia para plantar madeira seca. O objetivo é converter esse deserto em uma grande floresta para aumentar a quantidade de chuvas no local.
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A iniciativa de transformar desertos em áreas florestais faz parte dos esforços do governo chinês para combater a desertificação e as mudanças climáticas.
O deserto da Mongólia é uma das regiões mais áridas e inóspitas do mundo. Transformar essas áreas em florestas pode deixar o solo mais úmido e fazer com que a água fique mais tempo no solo. Com isso, ao longo do tempo, a tendência é que mais chuva chegue ao local.
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As madeiras utilizadas no processo não são comuns. São especialmente preparadas em laboratório para se transformar em árvores em poucos dias.
A madeira é tratada com nutrientes e micro-organismos que permitem que ela germine e cresça rapidamente, mesmo em condições adversas, como com a falta de água.
Criar condições mais favoráveis para formas de vida vegetal e animal
A ideia é que, ao se transformarem em árvore, essas plantas ajudem a estabilizar o solo, reduzir a erosão e criar um microclima mais favorável para outras formas de vida vegetal e animal.
Ao plantar mais árvores, o projeto pode ajudar a absorver carbono e diminuir as mudanças climáticas.
Além disso, o governo da China acredita que transformar desertos em florestas pode criar empregos, melhorar o ar e permitir a criação de novas áreas para agricultura.
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