A estratégia de confrontar publicamente o presidente dos EUA, Donald Trump, tem se mostrado um trunfo eleitoral para líderes mundiais, destaca o partido Financial Times. Em especial se eles o confrontam.
No Canadá, o Partido Liberal, que enfrentava projeções desfavoráveis, viu seus resultados nas pesquisas dispararem após adotar um discurso de resistência às políticas americanas.
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Sob o comando do novo primeiro-ministro Mark Carney, o governo canadense, com o lema "Canadá Forte", tornou-se favorito para um quarto mandato consecutivo e deve impor uma derrota histórica aos conservadores que lideravam as pesquisas.
O fenômeno se repete globalmente. No México, a presidenta Claudia Sheinbaum, inicialmente pressionada pelas ameaças de Trump sobre tarifas e intervenção militar, viu sua aprovação saltar para 85% após adotar uma postura firme nas negociações sobre tarifas com Washington.
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Os menos combativos franceses e britânicos também experienciaram, de alguma maneira, situação parecida. Na França, Emmanuel Macron também experimentou leve recuperação nas pesquisas após confrontar diplomaticamente Trump, enquanto na Reino Unido, o primeiro-ministro Keir Starmer viu melhora em sua avaliação após negociar com o governo americano.
Até Zelenski teve um crescimento de popularidade depois de ser humilhadso por Trump na Casa Branca, chegando a 67% de aprovação.
Resta saber se o mesmo vai valer para a América do Sul, com olho nas eleições de Argentina e Bolívia neste ano e as presidenciais no Brasil no ano que vem.